quarta-feira, 30 de março de 2011

Ditaduras e Democracias na América Latina e nos Países Árabes


Maurício Santoro, doutor em Ciência Política (IUPERJ) e professor de Relações Internacionais da FGV-RJ, é o articulista convidado do Café História para falar sobre as semelhanças e diferenças entre as atuais ditaduras do mundo árabe e as ditaduras militares latino-americanas do século XX
fonte: Café História
Por Maurício Santoro*

As revoltas democráticas nos países árabes, iniciadas com a Revolução de Jasmim na Tunísia, em janeiro de 2011, são um dos mais importantes acontecimentos da política internacional contemporânea. Representam a chegada ao Oriente Médio e norte da África de uma onda de democratização como a que atravessou a Europa e a América Latina nas décadas de 1970-1980. Latino-americanos compartilham com árabes desafios sócio-econômicos, mas partem de experiências distintas com relação à natureza de seus regimes autoritários. 

As Ditaduras na América Latina

Ditaduras têm sido constantes na América Latina, desde a criação dos Estados nacionais da região, a partir do início do século XIX. Vamos nos limitar aos anos posteriores à Segunda Guerra Mundial, para fazer a comparação com os países árabes que tornaram-se independentes nessa época. Nesse período, os governos não-democráticos na América Latina foram majoritários no continente e dividiram-se em três grandes categorias. 

As ditaduras militares foram a forma de governo mais comum na América Latina entre as décadas de 1960-1980, intervindo países instáveis nos quais líderes populares preconizavam reformas sociais, que no contexto de polarização ideológica da época eram equiparadas ao comunismo, ou vistas como favorávei à sua ascensão. Tiveram feição burocrática-tecnocrática na Argentina e no Brasil e personalista no Chile e na América Central. Quase sempre foram ideologicamente de direita, mas no Peru, Equador e até certo ponto no Panamá houve governos militares de esquerda, com agenda de mudança social, em especial reforma agrária.

terça-feira, 29 de março de 2011

Supremo Tribunal Federal suspende Julgamento da ADI do PISO


O Supremo Tribunal Federal suspendeu a sessão plenária desta quarta-feira, 30, em que seria julgado o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.167), em razão do luto oficial pela morte do ex-vice-presidente da República José Alencar.

         Assim a mobilização à Aracaju foi adiada, mas o estado de alerta continua. E a luta em cada município na atualização das tabelas do PISO em R$ 1.187,08 também! 

Professores de Riachão em Estado de Alerta!


    Os professores de Riachão do Dantas vão aguardar a próxima reunião com a prefeitura municipal marcada para o dia 31/03. Na semana passada houve reunião entre a administração municipal e os representantes do SINTESE onde foi solicitado pelo gestor um estudo no valor do piso atual que não ultrapassasse 82% da folha com o magistério. Os professores também estão reivindicando melhorias nas escolas do município.


   Nesta quarta-feira, dia 30, os professores de Sergipe farão vigília às 14h, no Auditório da Sociedade Semear, para acompanhar ao vivo o julgamento do Supremo Tribunal Federal da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167 sobre a Lei do Piso Nacional 11.738/08, responsável pela fixação de um piso salarial nacional para os professores.

sábado, 19 de março de 2011

"Professor na Rua, Ivan a culpa é sua!"

No dia 19 de março de 2011, sob o sinal de alerta em voz alta: Professor nas Ruas, Ivan a culpa é sua!", "Professor unido jamais será vencido" na feira municipal de Riachão do Dantas/SE os professores fizeram um ato pacífico com panfletagem e comunicando a sociedade que transitava sobre o descaso da administração pública do prefeito Ivan e das posições do secretário de educação, ex-defensor dos direitos da categoria do magistério e pela melhoria das escolas, o professor Joel.
Os professores percorreram as ruas da cidade até chegarem à feira onde foi denunciado pelo magistério riachãoense sobre as péssimas condições das escolas, do transporte escolar e da alimentação escolar.

Os professores estão lutando para melhorar as condições de trabalho nas escolas e pelo pagamento do PISO SALARIAL. Quem está com a Razão?